Lição 10 – Igreja, lugar de todos os filhos de Deus
Leitura Bíblica: Tiago 2.1-9
A mensagem: “Nisto não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus.” Gálatas 3.28
Objetivos:
CONCEITUAR o que é acepção de pessoas, demonstrando o que a Bíblia fala sobre o tema;
MOSTRAR que a prática de acepção de pessoas é inaceitável na igreja;
ENSINAR aos adolescentes que eles devem respeitar todos os irmãos em Cristo.
Professoras e Professores,
A Paz do Senhor Jesus!
A FÉ NÃO PODE FAZER ACEPÇÃO DE PESSOAS
1. Em Cristo a fé é imparcial.
O primeiro conselho de Tiago para a igreja é o de não termos uma fé que faz acepção de pessoas (v.1). Mas é possível haver favoritismo social onde as pessoas dizem-se geradas pela Palavra da Verdade? As Escrituras mostram que sim. Aconteceu na igreja de Corinto quando da celebração da Ceia do Senhor (1Co 11.17-34).
Hoje, não são poucos os relatos de pessoas discriminadas devido a sua condição social na igreja. Ora, recebemos uma nova natureza em Cristo (Cl 3.10), pois Ele derrubou o muro que fazia a separação entre os homens (Ef 2.14,15) tornando possível a igualdade entre eles, ou seja, estando em Jesus, “não há grego nem judeu, circuncisão nem incircucisão, bárbaro, cita, servo ou livre; mas Cristo é tudo em todos” (Cl 3.11).
É, portanto, inaceitável e inadmissível que exista tal comportamento discriminatório e preconceituoso entre nós.
2. O amor de Deus tem de ser manifesto na igreja local.
Havia na congregação, do tempo de Tiago, a acepção de pessoas. Segundo as condições econômicas, “um homem com anel de ouro no dedo, com trajes preciosos” era convidado a assentar-se em lugar de honra, enquanto o “pobre com sórdido traje” era recebido com indiferença, ficando em pé, abaixo do púlpito (vv.2,3).
Tudo isso acontecia num culto solene a Deus! A Igreja de Cristo tem como princípio eterno produzir um ambiente regado de amor e acolhimento, e para isto “não há judeu nem grego; não há servo nem livre; não há macho nem fêmea; porque todos vós sois um em Cristo Jesus” (Gl 3.28).
3. Não sejamos perversos
A expressão “juízes de maus pensamentos” aplicada no texto bíblico para qualificar os que discriminavam o pobre nas reuniões solenes, não se refere às autoridades judiciais, mas aos membros da igreja que, de acordo com a condição social, se faziam julgadores dos próprios irmãos.
O símbolo da justiça é uma mulher de olhos vendados, tendo no braço esquerdo a balança e, no braço direito, a espada. Tal imagem simboliza a imparcialidade da justiça em relação a quem está sendo julgado. Portanto, a exemplo do símbolo da justiça, não fomos chamados a ser perversos “juízes”, mas pessoas que vivam segundo a verdade do Evangelho. Este nos desafia a amar o próximo como a nós mesmos (Mc 12.31).
Em Cristo, o crente não pode se mostrar parcial e, por isso, o amor de Deus deve ser manifestado na igreja local através dele. O crente não pode ter um coração perverso.
Boa Aula!
A missão não pode parar!
Fonte: Revista Lições Bíblicas. Lição 6: A verdadeira Fé não faz acepção de pessoas. 3º trimestre. Rio de Janeiro: CPAD, 2014.