Lição 01 – De escravo a povo livre
LEITURA BÍBLICA: Êxodo 1.6-21.
A MENSAGEM: “Então o Senhor Deus respondeu a Moisés: — Agora você verá o que vou fazer com o rei do Egito. Eu vou abriga-lo a deixar que o meu povo vá embora […]” (Êxodo 6.1).
OBJETIVOS:
EXPOR o contexto bíblico do período da escravidão do povo hebreu;
APRESENTAR o chamado de Moisés;
LEVAR os alunos a crerem no poder de Deus.
A paz do Senhor, amigo(a) professor da classe dos Adolescentes!
Estamos iniciando um novo trimestre de estudos com a Revista Lições Bíblicas Adolescentes. Nesta nova oportunidade, seus alunos aprenderão sobre o início da jornada de saída do Egito rumo à Terra Prometida. Depois de serem acolhidos no Egito em razão de José ter se tornado o segundo Governador geral egípcio, os israelitas deixaram de ser hóspedes para se tornarem escravos. Com o passar dos anos, um Faraó que não conhecia José e nem respeitava os hebreus resolveu escravizá-los (Êx 1.1-14). No tempo determinado, Deus vai levantar Moisés para declarar a Faraó que deixasse o seu povo sair para oferecer sacrifício no deserto. Faraó, porém, não permitiu e foi aí que teve início o processo de operação de maravilhas e pragas sobre o Egito até que o rei desta nação deixasse os hebreus saírem (Êx 12.31).
A história vai nos mostrar que Deus sempre proveu uma saída a fim de livrar o seu povo da completa destruição. Assim como fez nos tempos de Noé, Abraão e José, o Senhor também cuidaria de preservar os hebreus da destruição. Grande parte dos desafios enfrentados pelo povo de Israel durante a saída do Egito eram fruto da permissão de Deus para glorificar o seu nome. Os hebreus sofreram perseguições por causa da dureza de coração demonstrada por Faraó, mas o mesmo Deus permitiu as adversidades foi mesmo que os livrou com mão estendida e braço forte (Êx 14.4). A partir dessa história, aprendemos lições significativas sobre o agir de Deus em favor do seu povo.
De acordo com a Bíblia de Estudo Pentecostal (CPAD), “A narrativa do Êxodo é basicamente um conflito entre dois deuses: o Senhor e Faraó, uma vez que este último, segundo a religião do Egito, era considerado uma encarnação de Rá, o deus-sol. Faraó questionava o poder do Deus de Israel (v. 2); afinal de contas, Faraó estava a escravizar Israel e, portanto, seria mais poderoso do que o Deus de Israel. As dez pragas foram o método do Senhor demonstrar ao seu povo que Ele era mais poderoso que todo ou qualquer deus que Ele era mais poderoso que todo ou qualquer deus egípcio; o Nilo, o sol, a rã, etc., eram todos divindades egípcias. […] Moisés ou ignorou o que Deus já lhe prevenira das reações de Faraó (3.19, 20; 4.21), ou se esquecera disso. Ficou frustrado porque a sua obediência a Deus estava provocando problemas em vez de sucesso imediato. Muitas vezes o crente do novo concerto se esquece que na Palavra de Deus está dito que ‘por muitas tribulações nos importa entrar no Reino de Deus’ (At 14.22; Jo 16.33; 1 Ts 3.3; 2 Tm 3.12)” (2017, p. 122-123).
Professor(a), converse com seus alunos sobre o método de Deus para glorificar o seu nome por meio de seu povo. Reforce que, muitas vezes, somos deparados por faraós que tentam nos intimidar a desistir do propósito do Senhor. Explique que, assim como ocorreu com o povo hebreu, o aumento da pressão do mal contra os servos de Deus é uma prova cabal de que estão na direção certa. Assim sendo, abra espaço para os alunos questionarem o modo como Deus opera para realizar seus milagres e maravilhas em nossas vidas.
Tenha uma ótima aula!