Lição 7: O evangelho de Marcos
Esboço da lição:
1. A visão do autor
2. O público-alvo:
3. Características do livro:
4. Ensinos de jesus em Marcos
Objetivos:
Salientar as características do Evangelho de Marcos;
Saber a visão do autor e seu público-alvo;
Conhecer os principais ensinamentos sobre Jesus no livro.
A Paz do Senhor, querido(a) professor(a)! Alegramo-nos por vê-lo(a) se empenhado(a) em aprimorar ainda mais os seus conhecimentos, em prol do serviço a Cristo. Estamos certos de que a melhor recompensa virá o Senhor sobre a sua vida (cf. Cl 3.23,24).
Dando continuidade a nossa “Viagem pelo Novo Testamento”, na próxima aula, vamos ensinar os Juvenis sobre o Evangelho de Marcos. Além de todo conteúdo teológico e pedagógico em sua revista, deixamos aqui para o seu maior aprofundamento no tema, um trecho da rica Bíblia de Estudo Pentecostal.
Considerações Preliminares:
Dentre os quatro Evangelhos, Marcos é o relato mais conciso do “princípio do Evangelho de Jesus Cristo, Filho de Deus” (1.1). Embora o autor não se identifique pelo nome no livro (o mesmo ocorre nos demais Evangelhos), o testemunho primitivo e unânime da igreja é que João Marcos foi quem o escreveu. Ele foi criado em Jerusalém e pertenceu à primeira geração de cristãos (At 12.12). Teve a oportunidade ímpar de colaborar no ministério de três apóstolos: Paulo (At 13.1-13; CI 4,10: Fm 24). Barnabé (At 15.39) e Pedro (1 Pe 5.13).
Segundo Papias (c. de 130 d.C.) e outros pais eclesiásticos do século II, Marcos obteve conteúdo do seu Evangelho através da sua associação com Pedro, escreveu-o em Roma e destinou-o aos crentes de Roma. Embora seja incerta a data específica da escrita do Evangelho segundo Marcos, a maioria dos estudiosos o coloca nos fins da década de 50 d.C. ou na década de 60; é possível que seja o primeiro dos quatro Evangelhos a ser escrito.
Propósito:
Na década 60-70 d.C., os crentes de Roma eram tratados cruelmente pelo povo e muitos foram torturados e mortos pelo Imperador romano, Nero. Segundo a tradição, entre os mártires cristãos de Roma, nessa década, estão os apóstolos Pedro e Paulo. Como um dos líderes eclesiásticos em Roma, João Marcos foi inspirado pelo Espírito Santo a escrever este Evangelho, como uma antevisão profética desse período da perseguição, ou como uma resposta pastoral à perseguição. Sua intenção era fortalecer os alicerces da fé dos crentes romanos e, se necessário fosse, inspirá-los a sofrer fielmente em prol do Evangelho, oferecendo-lhes como modelo vida, o sofrimento, a morte e a ressurreição de Jesus seu Senhor.
Visão Panorâmica:
Numa narrativa de cenas rápidas, Marcos apresenta Jesus como o Filho de Deus e o Messias, o Servo Sofredor. O momento culminante do livro é o episódio de Cesaréia de Filipo, seguido da transfiguração (8.27-9.10), onde tanto a identidade de Jesus, quanto a sua dolorosa missão plenamente reveladas aos seus doze discípulos. A primeira metade de Marcos focaliza em primeiro plano os estupendos milagres de Jesus e a sua autoridade sobre doenças e demônios, como sinais de que o reino de Deus está próximo. Em Cesaréia de Filipo, no entanto, Jesus declara abertamente aos seus discípulos que “importava que Filho do Homem padecesse muito, e que fosse rejeitado pelos anciãos, e príncipes dos sacerdotes. e pelos escribas, e que fosse morto, mas que, depois de três dias, ressuscitaria” (8.31). Há numerosas referências em todo o livro de Marcos ao sofrimento como o preço do discipulado (e.g., 3.21,22,30; 8.34-38; 10.30,33,34,45; 13.8,11-13). Apesar disso, a vindicação da parte de Deus vem após o sofrimento, por amor à justiça, conforme demonstrou a ressurreição de Jesus”. (Bíblia de Estudo Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.1459)
O Senhor Jesus abençoe você e a sua classe! Ótima aula!