Lição 07 “Eu sou a ressurreição e a vida”

ESBOÇO DA LIÇÃO

INTRODUÇÃO: 

I – O PROPÓSITO DE JESUS

II – O ENCONTRODE MARTA COM JESUS

III– A DOUTRINA BÍBLICA DA RESSURREIÇÃO DO CORPO

CONCLUSÃO: 

Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:

I) Identificar o propósito de Jesus no milagre da ressurreição de Lázaro, evidenciando a glória de Deus;

II) Analisar de que forma o diálogo entre Jesus e Marta reforçou e solidificou a fé da irmã de Maria;

 III) Apresentar a doutrina bíblica da Ressurreição do Corpo, evidenciando a sua importância para a esperança cristã na vida eterna.

2.4.3.11.2. Jesus e as Irmãs de Lázaro

(11.17-37). Neste momento, a narrativa se concentra nas irmãs de Lázaro e nos pranteadores judeus, e abre com uma nota temporal: Quando Jesus chega, já fazia quatro dias que Lázaro estava sepultado (vv. 17,18). Na forma tipicamente judaica, a comunidade se reuniu para apoiar a família e ajudá-la a prantear. Quatro dias não deixam dúvida sobre a condição de Lázaro. Os rabinos acreditavam que a alma pairava perto do corpo por três dias. Depois, não havia esperança de voltar à vida existente. Lázaro está além de ajuda, e o corpo já começou a se decompor. No enterro judaico, não se fazia embalsamento. O enterro acontecia depressa, e usavam-se especiarias para disfarçar o odor de um corpo em decomposição.

Quando Maria e Marta ouvem que Jesus está se aproximando, Marta vai ao encontro dEle no caminho para lhe falar. Isto parece semelhante ao que ela fez em Lucas 10.38-42; em ambos os lugares ela é pronta para falar com Jesus, ao passo que Maria é mais reservada. A observação de Marta afirma que se Jesus tivesse estado lá, o irmão dela não teria morrido (v. 21). Também contém alguma ambiguidade, pois ela se submeterá ao que quer que Ele venha a fazer. Isto permite Jesus responder com a palavra apropriada para a glória de Deus.

A resposta de Jesus (vv. 23,25) contém dois aspectos escatológicos: atual (ou realizado) e futuro. O aspecto futuro aponta para o último Dia, o dia em que ocorrerá a ressurreição (cf. o v. 24). Mas Jesus também assinala uma escatologia “realizada” — para si mesmo como a fonte da vida eterna. O significado de “vida” no versículo 25 transcende a percepção humana de ressurreição e distingue a vida “natural” da “eterna”. Quando Jesus diz: “Ainda que esteja morto, […] todo aquele que vive e crê em mim nunca morrerá”, Ele está se referindo a um tipo diferente de vida, uma vida qualitativa que caracteriza a vida que Deus tem em si mesmo. Esta vida transcende a vida e morte naturais; nenhuma destas destrói a vida eterna.

A declaração pessoal de Jesus sobre si mesmo no versículo 25: “Eu sou a ressurreição e a vida”, é outra de suas declarações “Eu Sou”. Aqui significa que Jesus em si mesmo tem o poder e a autoridade para ressuscitar e, nessa função, Ele é a fonte desta vida. Temos visto periodicamente este ensino ao longo deste Evangelho.

Este atributo pertence exclusivamente a Deus.

Texto extraído da Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento, editada pela CPAD.