Lição 04 – Uma Igreja cheia do Espírito Santo.
ESBOÇO DA LIÇÃO:
INTRODUÇÃO:
I – UMA IGREJA PERSEVERANTE
II – UMA IGREJA QUE ORA COM PODER
III – UMA IGREJA OUSADA NO SEU TESTEMUNHO
CONCLUSÃO:
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
I) Identificar as características de uma igreja cheia do Espírito Santo, destacando sua perseverança em meio às provações;
II) Analisar a importância da oração com poder na vida da igreja;
III) Demonstrar como a ousadia espiritual fortalece a pregação do Evangelho.
UMA IGREJA CHEIA DO ESPÍRITO SANTO
Neste capítulo, conheceremos alguns aspectos que caracterizam uma igreja cheia do Espírito Santo. Em alguns círculos pentecostais, o avivamento é entendido quase que como sendo o sinônimo de “movimento”. Geralmente, o que se tem em mente quando se fala de um derramamento do Espírito é a imagem de um ambiente carregado de emoções. É bem verdade que há em todo avivamento um “movimento” sagrado do Espírito e que, sem dúvida, as emoções não estão fora dele. O próprio Espírito é movimento: “O vento sopra onde quer” (Jo 3.8, NAA). Deve-se ser observado, contudo, que um avivamento não se resume a um “movimento” nem tampouco pode ser confundido com mero emocionalismo.
Quando o fogo de um avivamento resume-se a experiências sensoriais, marcadas apenas pela presença de demonstrações físicas sem, contudo, apontar nenhuma mudança interior ou de caráter, ele está fadado ao fracasso. Logo será esquecido. Talvez isso explique muitos “movimentos” modernos onde se pensava que o Espírito Santo estivesse presente não terem dado em nada. Nada lhes restou, além de cinzas. Esse tipo de movimento não prevalece porque não está preparado para o que vem depois dele, isto é, para o pós-avivamento.
Com a igreja de Jerusalém, essa dinâmica deu-se de forma totalmente diferente. A igreja começou avivada e continuou dessa forma porque estava energizada pelo poder do Espírito Santo e totalmente preparada para o que poderia encontrar pela
frente. Quando as adversidades chegaram, ela não recuou, nem esmoreceu, mas, com resignação, ficou firme diante dessas circunstâncias adversas.
“Respondendo, porém, Pedro e João, lhes disseram: Julgai vós se é justo, diante de Deus, ouvir-vos antes a vós do que a Deus” (At 4.19). A igreja de Jerusalém havia experimentado um grande avivamento que veio com o derramamento do Espírito no Pentecostes (At 2.1-4).
Posteriormente, o encarceramento dos apóstolos provocou uma sequência de fatos que demonstraram que o fogo do Espírito não se havia arrefecido nem tampouco se apagado. Na verdade, houve uma reação organizada e coordenada por parte do clero daqueles dias para barrar a ação da igreja.
Não houve, contudo, êxito nesse intento porque a igreja ainda estava impulsionada e preparada pelo poder do Espírito. O que observamos nesse texto é uma igreja totalmente determinada, firme e perseverante.
Texto extraído da obra A Igreja em Jerusalém, editada pela CPAD.