Liçã 08 – Uma lição de humildade.
ESBOÇO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO:
I – UMA HISTÓRIA REAL SOBRE A HUMILDADE
II – HUMILDADE IMPLICA AUTOCONHECIMENTO
III – HUMILDADE X OSTENTAÇÃO
CONCLUSÃO:
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. ABORDAR o exemplo prático e histórico de humildade dado por Cristo;
2. CORRELACIONAR a humildade com o autoconhecimento;
3. PROMOVER contraste entre humildade e ostentação.
Caro(a) professor(a), a paz do Senhor.
Nesta lição, veremos que o Senhor Jesus é o nosso maior exemplo de humildade e mansidão. Na ocasião em que reuniu os seus discípulos para a última Ceia, antes da sua prisão, Jesus se despiu e realizou um ato de serviço semelhante ao realizado pelos escravos na casa de seus senhores: o ato de lavar os pés (Jo 13.1-10). O Mestre quis ensinar de modo prático aos seus discípulos que a atitude de humildade deve ser um comportamento marcante na vida daquele que serve a Deus.
Este ensino de Cristo contrasta a ideia humana e secularizada de que os maiores são aqueles que dominam e subjugam os que são desprovidos de poder. O objetivo do Mestre não era desqualificar as autoridades constituídas, e sim revelar a natureza do Reino de Deus, a saber, um Reino em que prevalece a justiça, a misericórdia e o amor (Sl 11.7; 89.14; 1 Co 13.13). Diferente do governo humano, o Reino de Deus destaca que aqueles que querem se fazer grandes devem ser humildes e demonstrar continuamente um espírito de serviço. O apóstolo Paulo endossa este ensinamento aos filipenses e exorta que deve haver nos crentes o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus (Fp 2.5-10).
Na obra Comentário Devocional da Bíblia (CPAD), o autor discorre que “a nossa fé cristã está cheia de paradoxos. Este é o mais poderoso. Como Cristo se humilhou, Deus o exaltou. O caminho para o alto é, na realidade, para baixo. A chave para a liderança é servir. Os maiores, entre nós, são os servos de todos. Este é um paradoxo, mas também é uma realidade. Nós, que escolhemos a humildade agora, seremos exaltados, e estaremos acima dos orgulhosos. Nós, que nos entregamos aos outros, vamos lucrar. Nós, que perdemos a nossa vida a encontraremos melhorada e verdadeira. Não há outra maneira de ser bem-sucedido na vida cristã, que não seja andar pelo caminho que Jesus andou” (2012, p. 869).
Nesse sentido, o exemplo de Cristo nos aponta qual deve ser a nossa postura cristã diante da arrogância, da soberba e da vaidade. Como servos de Deus, chamados para pregar o genuíno Evangelho da graça, praticar a humildade e o altruísmo não se trata de uma performance que devemos adotar para mostrar uma aparente religiosidade. Antes, devemos pedir a Cristo que transforme o nosso coração de tal maneira que servir seja um ato prazeroso; a nossa motivação para ver o nome do Senhor engrandecido (1 Pe 4.11). Que a nossa postura seja a mesma de João Batista: “Que ele cresça e que eu diminua” (Jo 3.30).
Tenha uma excelente aula!
(Artigo extraído da revista Ensinador Cristão, editada pela CPAD, edição 101, p. 40