Lição 12 – Jesus nos ensina a orar
Assunto da Lição: Oração
Para memorizar: “Se crerem, receberão tudo o que pedirem em oração.” (Mateus 21.22).
Orientações Iniciais:
Professor, hoje seus alunos deverão saber que Jesus também orava e nos ensinou a orar; e compreender a importância de falar com o Papai do Céu todos os dias. Partindo desses objetivos, é importante que a sua aula seja planejada para que não haja imprevistos que prejudiquem o seu desenvolvimento e o alcance da meta proposta.
Ensinando a história bíblica:
A respeito da história bíblica de hoje, é importante que a oração seja uma prática diária e constante em sua vida cristã. Para melhor compreensão e aplicação do texto bíblico desta lição, trazemos o seguinte trecho do Comentário Devocional da Bíblia de Lawrence O. Richards, publicado pela CPAD.
“Estando ele a orar num certo lugar” (Lc 11.1). Lucas com frequência descreveu a Jesus em oração (cf. 3.21; 6.12; 9.28). Agora, finalmente, os discípulos pediram a Jesus que os ensinasse a orar. O exemplo de Cristo motivou os discípulos.
O mesmo acontece em nossos lares. O exemplo do pai e da mãe é a ferramenta mais poderosa disponível para motivar os filhos na direção do temor de Deus. Se a oração for uma parte natural e observada na nossa vida, os nossos filhos aprenderão a orar. Se a leitura da Bíblia for uma prática regular dos pais, é mais provável que os filhos e filhas adquiram o mesmo hábito.
Não há qualquer indício neste Evangelho de que Jesus tenha pedido aos Seus discípulos que orassem. O seu exemplo era muito mais poderoso do que qualquer exortação que Ele poderia ter feito.
“Santificado seja o teu nome; venha o teu Reino” (Lc 11.2). Os elementos contidos nesta oração são explorados mais completamente na leitura de Mateus 6 (veja 18 de julho, Leitura 199). Note aqui que as duas primeiras “petições” consistem mais de adoração do que pedidos.
Quando oramos, é adequado que antes de qualquer coisa exaltemos a Deus, louvando-o pela Sua santidade e pela glória do Seu Reino. Em essência, orar é falar com Deus, e não necessariamente pedir coisas a Ele. Quando consideramos a grandeza e o amor do nosso Deus, é adequado que as primeiras coisas que dissermos a Ele expressem a nossa apreciação e louvor.
“Não nos conduzas em tentação” (Lc 11.4). Deus nunca tenta um crente a pecar (Tg 1.13). No entanto, o Espírito Santo especificamente levou Jesus para o deserto onde Ele foi tentado por Satanás (Lc 4.1).
Algumas pessoas ficam incomodadas com a noção de viver pela fé. Elas continuam procurando testes, para provarem a si mesmas que Deus está com elas, que elas estão crescendo espiritualmente, que elas são importantes, ou por alguma outra razão. Aqui Jesus nos ensina a pedir que não venhamos a cair em tentação.
Às vezes, Deus permitirá que passemos por tentações. Quando Ele o permitir, Ele providenciará uma maneira para que possamos escapar sem pecar (1 Co 10.13). Mas é presunção e tolice nossa buscar testes para a nossa fé.
“Pedi, e dar-se-vos-á” (Lc 11.9–13). Vários ensinamentos específicos são combinados aqui para nos dar grande confiança em oração (veja DEVOCIONAL). Deus, o bom Pai, dá dons bons aos Seus filhos – incluindo o melhor de todos os dons, o Espírito Santo (v. 13).
Mas observe que nós somos exortados a “pedir”. Devemos levar os nossos pedidos a Deus, expressando a nossa dependência dEle. O apóstolo Paulo exortou: “As vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus, pela oração e súplicas, com ação de graças”. E ele acrescentou esta promessa: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e os vossos sentimentos em Cristo Jesus” (Fp 4.6–7).
Plano de aula:
Para esta lição, sugerimos abaixo uma organização do período de duração de aula de 1 hora e 15 minutos. Confira qual o tempo de aula que você tem em sua igreja e faça as devidas adaptações.
Período da Aula: |
1 hora e 15 minutos |
Iniciando a aula
|
10 minutos |
Assunto da lição |
5 minutos |
Para memorizar |
10 minutos |
História bíblica |
15 minutos |
Fixação do ensino |
15 minutos |
Atividades do aluno |
15 minutos |
Até a próxima aula |
5 minutos |
Ao final da aula, não deixe de fazer uma avaliação do desenvolvimento de seus alunos. Escreva suas observações em uma agenda, inserindo os possíveis imprevistos, os fatos relevantes. Faça apontamentos sobre seus alunos, como respondem às perguntas e às atividades propostas, bem como se conseguem pôr em prática no dia a dia os ensinamentos apresentados. Quando você mantém anotações sobre o acompanhamento da turma, é possível identificar os pontos que necessitam de maior atenção para que os alunos realmente assimilem as lições que são ensinadas.
Sabendo que um plano de aula não se resume apenas ao tempo de aula, PLANO DE AULA o plano de aula sugerido no final da revista e faça as devidas anotações.