Lição 6- O bom Pastor e suas ovelhas.
ESBOÇO DA LIÇÃO:
INTRODUÇÃO:
I – JESUS, A PORTA DAS OVELHAS
II – O APRISCO DAS OVELHAS
III – A DISTINÇÃO ENTRE O BOM PASTOR E O MERCENÁRIO
CONCLUSÃO:
Esta lição tem três objetivos que os professores devem buscar atingi-los:
1. ANALISAR que Jesus é a porta das ovelhas, o único acesso para o pecador alcançar a salvação e estabelecer a comunhão com Deus;
2. ESCLARECER o simbolismo do aprisco enquanto espaço de segurança, assistência e pertencimento ao Corpo de Cristo;
3. DIFERENCIAR as atitudes do Bom Pastor dos comportamentos do mercenário.
Caríssimo(a) professora(a), a paz do Senhor.
Nesta aula, veremos a representação de Jesus na figura do Bom Pastor, aquele que cuida e sacrifica a sua vida em favor das ovelhas (Jo 10.11). Diferentemente do mercenário, que trabalha por interesses espúrios, o Bom Pastor, zela pelo bem-estar das suas ovelhas, bem como as protege, guia e traz de volta para o caminho certo, caso estas se desviem do redil. Além da figura do pastor, a mesma passagem refere-se a Cristo como a porta pela qual as ovelhas entram, saem e encontram pastagem (v. 9). Trata-se de mais uma figura que representa o cuidado de Cristo pelas ovelhas, mais especificamente, quanto ao sustento e provisão no aprisco. Jesus também se revela como o caminho exclusivo para entrar no Reino de Deus (Jo 14.6).
De acordo com o Comentário Devocional da Bíblia (CPAD), “À noite, as ovelhas eram mantidas em um ‘aprisco’: um cercado de pedras, espinheiros ou, às vezes, uma caverna. Este curral tinha apenas uma abertura e, à noite, o pastor dormia nele. Nenhum animal selvagem ou ladrão podia chegar às ovelhas porque o próprio pastor ficava na porta. Como a porta, Jesus
apresentava-se como o único meio de ingresso no seu rebanho e, ao mesmo tempo, a via pela qual o rebanho passaria para encontrar passagem. Não é de admirar que Jesus dissesse: ‘Eu vim para que tenham vida e a tenham com abundância’ (v. 10)” (2012, p. 686).
Esta narrativa nos remete a entender o relacionamento entre Jesus e os seus discípulos. Ele, como o Bom Pastor da história, promete proteger as suas ovelhas das investidas dos lobos vorazes. No contexto bíblico, a figura do “lobo”, muitas vezes, é a representação dos falsos líderes e mestres que introduziriam falsos ensinamentos entre os irmãos (Mt 7.15, 16). Isso aconteceu e os apóstolos tiveram trabalho para combater os falsos ensinos nos primeiros anos da igreja (At 20.29, 30). Atualmente, o Bom Pastor continua a alertar sua igreja quanto aos perigos das falsas crenças.
Além disso, Jesus promete também guardar e guiar seus seguidores, provendo tudo o que fosse necessário para encaminhá-los rumo à eternidade. O alimento espiritual do crente é a Palavra de Deus (Lc 4.4; Jo 6.58). É por meio de seus ensinamentos que temos a nossa fé enriquecida e fortalecida para suportar os dias difíceis e continuar declarando que somente Jesus salva, cura, liberta, batiza no Espírito Santo e leva o homem para o céu. É por meio do seu cuidado de Bom Pastor que encontramos o Consolo para as tristezas e aflições da alma (Jo 14.27). Como ovelhas obedientes do seu grande rebanho, devemos depender do cuidado e amor do Bom Pastor.
(Artigo extraído da revista Ensinador Cristão, editada pela CPAD, edição 101, p. 39.